O senador Armando Monteiro (PTB) voltou a defender na manhã desta segunda-feira (20), em entrevista à Rádio JC News, que o próximo governador deve ser um nome político, ao invés da busca por um perfil técnico que é pregada pelo PSB, partido com quem deve disputar a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB). “Quando você não tem credenciais [políticas] é experimentalismo”, alfinetou o senador.
Dentro do PSB, nomes de origem tradicionalmente política, como os do vice-governador João Lyra e do ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho foram rifados em nome de um técnico do Estado que possa encarnar a figura da “nova política”, discurso que deve ser adotado pela candidatura presidencial de Campos. Hoje, os nomes mais cotados dentro da legenda são os dos secretários da Casa Civil, Tadeu Alencar, e da Fazenda, Paulo Câmara.
Para se contrapor ao discurso socialista, Armando tem dito que não existe “nova” ou “velha” política, mas política “boa” ou “má”. Para o senador, é preciso que o governador tenha um perfil político para poder conduzir o Estado. ”Nós precisamos ter um governador que possa andar com as próprias pernas, que tenha relações fora de Pernambuco, que possa mobilizar as forças sociais de Pernambuco”, defendeu o petebista.
Armando ainda criticou o modo como a candidatura da Frente Popular está sendo escolhida. “É um processo hermético, é um processo fechado”, alegou. O senador deixou a aliança do Governo do Estado em outubro do ano passado após ver os sinais de que não conseguiria ser o candidato do Palácio.
Fonte: Blog do Jamildo
Blog Bruno Brito
0 Comentários