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“Não sou candidato, a minha candidata é a Dilma Rousseff”, diz Lula

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“Não sou candidato, a minha candidata é a Dilma Rousseff”. Foi isso o que declarou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista coletiva a um grupo de blogueiros na sede do Instituto Lula, em São Paulo, na manhã desta terça-feira (8).
Lula comentou sobre seu atual papel de ex-chefe do executivo. Para ele, essa é uma função difícil, que lhe exige, talvez, maior tranquilidade do que quando estava à frente do Palácio do Planalto. “O [Bill] Clinton falou ‘olha, Lula, aqui nos Estados Unidos, não damos palpite sobre quem está governando’. Acho que eu vinha com uma ideia de que era preciso que a gente aprendesse, no Brasil, a ser ex-presidente. Não ficar dando palpite, tenho que tomar cuidado para não ter interferência”, afirmou.
Questionado sobre a Lei Antiterrorismo, o ex-presidente foi categórico. “Não acho que o Brasil precisa de uma lei antiterrorismo, porque não temos terrorismo no Brasil. A própria sociedade aprendeu a depurar que tipo de pessoa vai em prol de uma causa e quem vai para fazer baderna”, apontou.
Lula se mostrou favor das manifestações de rua, que estouraram em junho de 2013 por conta do preço da tarifa do transporte público em São Paulo e continuam a acontecer, agora, sob diversas pautas. “A democracia que nós queremos construir não significa um pacto de silêncio, isso já tivemos no Brasil”, disse. “Não temos que reclamar que a sociedade se manifestou, é bom que se manifeste. Aprendemos a fazer política fazendo manifestações. Precisamos aprender a lidar com isso e tirar lições. Não vi nenhuma reivindicação absurda, mas pedindo para o Estado cumprir sua condição de Estado”.
Quanto à disputa eleitoral desse ano, Lula disse que a vitória de Dilma é necessária. “Dilma precisa continuar governando esse país para que ele não seja pego de sobressalto”, indicou. O fundador do Partido dos Trabalhadores revelou, ainda, que tem “bela relação” com Eduardo Campos, pré-candidato à presidência pelo (PSB-PE) e provável adversário da atual presidente. “Sou agradecido a ele pelo que contribuiu com o meu governo e ele deve ser agradecido a mim pelo que fiz pelo desenvolvimento de Pernambuco. Mas não entendi porque ele resolveu antecipar um processo que poderia ser natural no desenvolvimento da aliança com o PT”, comentou.
Fonte: Portal do Fórum
Blog Bruno Brito

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