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Colegas de imprensa e vaqueiros homenageiam o radialista Carlos Augusto

Petrolina dá adeus a um grande profissional, ícone da radiofonia na região. Carlos Augusto faleceu na tarde desta quinta-feira (02), após sofrer uma parada cardíaca. O velório acontece na Câmara de Vereadores de Petrolina e seu sepultamento está programado para a tarde da Sexta-Feira Santa (03).
Carlos Augusto tratava de uma insuficiência renal e diabetes. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma unidade de saúde de Juazeiro, onde já tinha passado um longo período internado, após ter fraturado a bacia numa queda que levou dentro de casa, no ano passado.
Para homenagear o precursor do rádio na região, os colegas da imprensa receberam o urna funerária e prestaram condescendências à família. Soando chocalhos e caracterizados pelos indumentárias, vaqueiros conduziram o caixão até o arco de flores, na tribuna da Casa Plínio Amorim, onde está sendo velado o corpo do radialista. O velório ocorrerá durante toda a madrugada, até o horário do sepultamento marcado para as 17h no Cemitério Campo das Flores. Está aberto para visitação pública.
Para o também comunicador Valdiney Passos, Carlos Augusto passou a sua vida representando o homem do campo com muito profissionalismo e generosidade. “Foi a primeira voz no rádio no Vale do São Francisco e deixou vários legados em favor do homem do campo, prestamos nossa homenagem a este homem que tanto fez pela comunicação da região”.
Carlos André salientou o exemplo de Carlos Augusto para os outros profissionais. “Falar de Carlos Augusto é sofrer no molhado”.
Para o narrador esportivo e radialista da Grande Rio AM, Teones Batista, a voz do colega era inconfundível. “Foi um grande pai da comunicação e um defensor transigente das coisas do campo. Fomos companheiros de trabalho. O tempo e a vida me deu a oportunidade de entrar no rádio, isso eu devo a Carlos Augusto”.
Uma fã do radialista acompanhou o funeral e  aos prantos gritava: " porque você me deixou papai Augustou?", emocionada ela chorava. "O que eu vou fazer sem o senhor?".
Entre outras autoridades política, estava o senador Fernando Bezerra Coelho. "É uma grande perda por tudo que ele significou para todo o Vale do São Francisco. Era identificado com suas raízes e defendia a cultura nordestina, ele nessa luta de vender a região e ser a voz em defesa dos direitos do homem do campo. Carlos Augusto é um ícone, sensível e dedicado a tudo que abraçava. Farei um pronunciamento sobre ele para que vá para os anais do Senado da República ", disse.
Fonte: Grande Rio FM
Blog Bruno Brito

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