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Noventa dias após o crime, pais de Beatriz aguardam resposta da Polícia Civil de Pernambuco

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Noventa dias após o crime que chocou Pernambuco, pais da menina Beatriz Angélica Mota, de 07 anos, morta no dia 10 de dezembro do ano passado, durante uma festa na Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora em Petrolina, Sandro Romilton e Lúcia Mota (Lucinha) aguardam respostas da Polícia. Na manhã desta quarta (09), eles reuniram a imprensa regional numa coletiva para engrossar o tom das cobranças para a elucidação do caso.
“A Polícia precisa nos explicar algumas situações, precisamos da resposta, de saber quem foi ou que pessoas assassinaram nossa filha. Nós somos de Juazeiro, na Bahia, mas o crime aconteceu em Petrolina, Pernambuco, dentro da Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora e a Polícia Civil do Estado nos deve favor, tem a obrigação de resolver este caso. Seja o que for, doa em que doer, custe o que custar, nós queremos essa resposta para ontem”, destaca Sandro.
Até agora 88 pessoas foram ouvidas, entre testemunhas, suspeitos e menores de idade, que estavam no evento, pela Polícia Civil, responsável pela investigação do crime, que atualmente disponibiliza 22 policiais voltados exclusivamente para investigar o caso, considerado número 1 da polícia pernambucana.
Lucinha reforça a cobrança de agilidade da polícia e pontua que não partiu da família o pedido de federalização do caso. “Nós sabemos que não é de competência da Polícia Federal a investigações de casos como este, estamos cobrando na Polícia Civil de Pernambuco a quem cabe esse dever e continuamos aguardando um contato direto com o Governador Paulo Câmara, única autoridade que ainda não conseguimos contato. Fiz um pedido a presidente Dilma Rousseff, este pedido é sigiloso e sei que ela se sensibilizou com a conversa que tive com ela”, conta a mãe de Beatriz.
Sandro reforça que a divulgação do retrato falado do acusado pelo crime foi de substancial importância para o andamento das apurações. “Profissionais, peritos em retratos falados confeccionaram a partir de informações colhidas com testemunhas, e Lucinha contribuiu com a polícia neste caso. O papel de minha esposa foi o de escolher entre as duas imagens elaboradas pela polícia”, argumenta.
Para os pais de Beatriz, o crime não pode ficar impune e os porquês precisam ser apresentados para a sociedade. Nesta quinta-feira (10), está prevista para acontecer mais uma manifestação popular com a participação de familiares da menina #SomosTodosBeatriz às 18h30 na Praça Dom Malan. Para o evento que pede Justiça foram convidados o Ministério Público, órgãos de segurança, representantes dos Governos, municipal e estadual, membros da Diocese de Petrolina e da Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora. (Grande Rio FM)

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