Criticado por alguns conterrâneos políticos pelo seu posicionamento no último domingo ((17), na Câmara Federal, o deputado federal Adalberto Cavalcanti (PTB) justifica que voltou contra a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em respeito ao povo nordestino e negou ser moeda de troca pelo comando Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).
Pedebista disse que resguardou sua posição para não entrar em atrito com amigos e familiares. “A pressão é muito grande, mas desde sempre eu sabia qual era a minha posição, contrário ao processo de impedimento da presidente Dilma. Serei eu muito covarde ser filho do Nordeste e fazer uma injustiça com o ex-presidente Lula e a presidente Dilma”.
Adalberto ainda ataca os seus colegas de parlamento e adversários políticos. “Eu quero ver a cara de Gonzaga patriota e Fernandinho (Fernando Filho), ambos PSB, que sempre foram eleitos pelas pessoas mais humildes”, argumentou o parlamentar ressaltando as ações sociais do governo petista e criticando o voto dos colegas que se posicionaram a favor do impeachment da presidente. “Foi uma covardia e meia dos deputados, do nordeste inteiro eles foram muito covardes”.
Ele acrescenta que “é muita cara de pau os deputados tirarem a presidente Dilma para colocar um rapaz do Rio de Janeiro”, menciona o vice-presidente Michel Temer que poderá assumir o cargo, caso o processo avança e no Senado e no Supremo Tribunal Federal.
Questionado se houve um acordo com o PT para angariar o comando da Codevasf e assim votar a favor de Dilma, Adalberto refutou, mas admitiu está de olho na Companhia. “Qual o político que não sonha com a Codevasf? Eu disse a Armando Monteiro que eu fui o mais votado de Petrolina e na última hora vem um cara de paraquedas, chega aqui voando contra Dilma e assume o órgão. Eduardo da Fonte é oportunista, o PP se aproveitou, um bando de oportunistas. Não são merecedores de estarem com a Codevasf”.(Nossa Voz – Grande Rio FM)
Blog Bruno Brito
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