O lançamento contou com as presenças do governador Eduardo Campos, do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, do secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, e do presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Júlio Zoé de Brito.
O plantio, que ocorre no início do período chuvoso na região, deve impulsionar a recuperação econômica decorrente das perdas provocadas pela seca do ano passado, ocasião em que quase toda a safra foi perdida. O preparo de 40,4 mil hectares para o plantio e a distribuídas 1,3 mil toneladas de sementes selecionadas de milho e feijão serão realizados pelo IPA.
O governador Eduardo Campo disse que o programa lançado, hoje, é uma ação imediata, que envolve a aração de terras, a distribuição de sementes e o plantio. “Vamos preparar mais de 100 mil hectares em todo o Estado ao mesmo tempo em que iniciaremos a recuperação do nosso rebanho, de forma a retomar, o mais rápido possível, os níveis de produção da bacia leiteira pernambucana, considerada uma atividade estratégica economicamente”, afirmou.
Eduardo Campos declarou, também, que o Estado vai investir, ainda, na recomposição do plantio de palma forrageira em áreas onde seja possível trabalhar com irrigação. “É o começo da reconstrução de tudo que foi destruído nessa que foi a mais severa seca dos últimos 50 anos”, finalizou.
Durante seu discurso, Ranilson Ramos ressaltou duas frentes de intervenções do Governo do Estado de grande importância, sendo a primeira delas o início do Terra Pronta e Distribuição de Sementes no Agreste, o que permitiu que o governador, após quase dois anos, entregasse tratores para o preparo da terra.
A segunda recai sobre a construção de 1.240 barragens autorizada pelo Ministério da Integração Nacional, com investimentos de R$ 100 milhões para o atendimento das comunidades rurais mais difusas. “Essa é a maior ação estruturadora para as famílias rurais e permitirá sustentabilidade para atravessar dois anos de estiagem prolongada”, arrematou.
Ranilson assegurou que, a retomada do plantio de milho e feijão proporcionada pelo retorno das chuvas no Agreste, não vai impedir a continuação das ações já estabelecidas, principalmente as de assistência à população e ao rebanho. “Estamos virando a página de uma agenda que estava sendo pautada por ações emergenciais, a exemplo do uso de carros-pipa e da distribuição de cana-de-açúcar e milho da Conab para a alimentação do rebanho leiteiro” destacou.Da Ascom/IPA
Blog Bruno Brito
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