O Brasil dos gramados e o Brasil
das ruas são bem diferentes, nos gramados, euforia e festa, tudo é alegria. Nas
ruas a alegria se mistura com vandalismo, choro e agonia.
Em nome de uma coisa linda que é
a democracia, uma coisa feia está acontecendo em nosso país todo dia.
Não posso admirar um ato público
que promove a desordem pública. Se é verdade que nada dar certo começando
errado, não posso aprovar um pedido certo de maneira errada. _ É claro que
queremos ser ouvidos, é óbvio que queremos soltar a voz e reivindicar os nossos
direitos. Mas se esse é o remédio para uma sociedade doente, temos que pensar
também nos efeitos colaterais, porque nesse caso não é justo derrubarmos os
vinte centavos e perdermos o patrimônio que vale milhões de vintes centavos,
bem como não é decente ganharmos pouco perdendo muito, tipo: Triunfar na guerra
dos vinte centavos e assistir essa mesma guerra destruir vidas de valores
incalculáveis.
Se questionarmos os brasileiros
em relação aos dois brasís, a maioria iria escolher sem dúvida o Brasil dos
gramados, onde tudo é festa. Já o Brasil das ruas no momento recebe críticas e
elogios ao mesmo tempo, porque está cobrando algo decente usando os mecanismos
da indecência e da desordem.
Não conseguiremos quase nada
agindo assim e, o que conseguirmos poderá ser incompatível com os prejuízos
consequência do quebra, quebra resultado da ação irracional de uma minoria que
não tem nem amor próprio, quanto mais amor à pátria.
Imagino que mais sensato seria
unificarmos os Brasís, ao invés de dois, apenas um com direitos iguais onde
todos pudessem usufruir de tudo e, não tivesse privilégios e privilegiados,
políticos enganadores e nem eleitores enganados, pois só assim o Brasil se tornaria
um país sem miséria, e passaria de fato a ser um país de todos.
Espero ver cair o muro da
indiferença enquanto aqui viver, mas creio que isso só será possível quando nós
eleitores tivermos a consciência que o destino da nação está em nossas mãos. Pelo
o contrário, iremos viver assim brigando, se matando por centavos e vendendo o
voto por real, sem se dar conta que esse comércio ilegal prejudica não só os
que se vendem, mais a todos que lutam por direitos não usufruídos até agora.
Meus amigos o que quis dizer foi:
O mesmo povo que briga pelo o aumento de vinte centavos nas passagens do
transporte público, é o mesmo povo que por bem menos vedem o voto nas eleições
sem pensar na coisa pública.
O voto consciente sem interesse
próprio e pensando no bem estar de todos, eliminaria o tumulto das ruas e
transformaria o Brasil dos estádios em um só Brasil, alegre e todo nosso.
A receita é simples e fácil de
aprender, as eleições do próximo ano tão vindo aí,chegou a hora de começarmos a
vencer, vamos virar esse jogo com cidadania, votando de maneira correta para
definitivamente gozarmos do que é politicamente correto.
A “Democracia”.
Radialista Geraldo Silva
Blog Bruno Brito
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