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Dom Magnus e Dom Paulo Cardoso recebem o título de cidadão salgueirense

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Dom Frei Paulo Cardoso cidadão salgueirense
Dom Frei Magnus Henrique Lopes e Dom Paulo Cardoso receberam o título de cidadão salgueirense, nessa sexta-feira (12), na Câmara de Vereadores de Salgueiro.
No dia 12 de outubro, fará cinco anos que Dom Magnus tomou posse como o primeiro bispo de Salgueiro. O homenageado, que cursou filosofia, teologia e psicologia, com mestrado em teologia moral, pela Academia Alfonsiana, em Roma, é natural de Assu-RN e ingressou na ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em 1988, sendo ordenado padre em 1996.
Já Dom Paulo, bispo emérito da diocese de Petrolina, é pernambucano, nascido em Caruaru e foi ordenado sacerdote, em 1960. Graduado em filosofia, teologia e sociologia, ainda, tem mestrado em ciências sociais, na Universidade Gregoriana de Roma, sendo nomeado bispo de Petrolina, diocese a qual Salgueiro pertenceu até 2010, em maio de 1985.
De acordo com o prefeito Marcones Libório de Sá, a concessão da cidadania salgueirense ao primeiro pastor da diocese de Salgueiro é um momento de grande felicidade para o município. “Tivemos a felicidade de ter Dom Frei Magnus como o nosso primeiro pastor, na sua coragem, juventude e empolgação religiosa. Consolidar uma diocese é tarefa desafiadora, inclusive, na formação de mais padres, mas, tudo isso, ele tem conseguido”.
Libório contextualizou a implantação da diocese de Salgueiro a partir da origem do município, reconhecendo a contribuição de Dom Paulo, no fortalecimento dessa história. “Neste ano, Salgueiro celebra seus 180 anos de história e nossa fundação tem origem no milagre da criança e na fé. Dom Paulo foi essencial na continuidade dessa caminhada e tem um papel histórico de grande relevância na trajetória do município. Ele foi o pai da Diocese de Salgueiro. Figura missionária, bastante paciente e humilde, que Salgueiro, agora, acolhe orgulhosamente como cidadão salgueirense”.
Em seu discurso, Dom Paulo falou sobre a importância de o cristão participar das decisões políticas, principalmente, quando a prática cristã é desrespeitada. “Cabe a igreja uma palavra orientadora a todos os assuntos que digam respeito à plena realização do homem e da mulher”.
Ele fez um apelo para que os cristãos contribuam com a vida pública, na defesa do bem comum e disse que a Igreja Católica está encabeçando uma proposta para a reforma política, contra a participação de empreiteiras no financiamento de campanhas.
Transposição, Transnordestina, aprovação de casamento de pessoas do mesmo sexo, também, entraram no pronunciamento do mais novo cidadão salgueirense, que agradeceu a concessão do título dizendo se sentir muito feliz.
Dom Magnus disse que, antes mesmo do título, o acolhimento dos fieis já o havia cativado, fazendo-o se sentir filho da terra. Relembrou a história de fundação da cidade e o hino de Moisés Paixão. “Salgueiro, berço de heróis que foram os nossos avós, muitos dos quais não foram eternizados em nomes de ruas ou praças, mas com certeza, têm seus nomes gravados na maior galeria que é o coração de Deus”.
O primeiro bispo da diocese de Salgueiro salientou que os vereadores possuem a árdua missão de representar os cidadãos salgueirenses e que a procuração ‘assinada’ pelo povo resultou de muita luta. “Meu muito obrigado a todos pelo afeto e apreço por mim dispensados”, concluiu.
A proposição que concedeu o título de cidadão salgueirense a Dom Frei Magnus Henrique Lopes foi de autoria do vereador Almir Agente e o título de cidadão concedido a Dom Paulo foi proposto pela vereadora Fátima Carvalho.

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