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VEREADORES DA OPOSIÇÃO DE DORMENTES REPUDIAM OS ATOS DA GESTÃO MUNICIPAL DE SUSPENDER OS CONTRATOS DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO EM MEIO A CRISE DO COVID-19


NOTA DE REPÚDIO DOS VEREADORES DA OPOSIÇÃO DE DORMENTES

Os vereadores Chiquinho de Dodora, Corrinha da Saúde, Paulo Macedo e Rosarinha Coelho, vem, pelo presente, manifestar o seu repúdio aos atos da gestão municipal de suspender os contratos decorrentes de seleção simplificada pública dos profissionais da educação de Dormentes em comunicado realizado em data posterior à data de suspensão.

Fomos surpreendidos na última sexta-feira, dia 24 de abril, com mensagens dos professores da rede pública do nosso município informando que receberam, através do WhatsApp, comunicado da gestão municipal com a notícia da suspensão de seus contratos desde 16 de abril, ou seja, de forma retroativa, atrasada.

São gestos como esses que demonstram a total incompetência e despreparo da administração municipal. Decisões tomadas de improviso, sem organização e planejamento, sem levar em conta as dificuldades por que podem passar os trabalhadores.

O momento de crise causada pelo novo coronavírus exige muita cautela nos atos praticados pelo poder público, motivo pelo qual discordamos da suspensão dos contratos realizada, ainda mais levando em consideração que foi comunicada após ter sido realizada. Os professores da rede municipal pública de ensino merecem um tratamento mais transparente e adequado, afinal são eles os responsáveis pelo grande reconhecimento da educação municipal.

É certo que vivemos um momento delicado, mas sabemos também que a ensino público municipal não pode ser suspenso, então como haverá educação municipal sem esses profissionais? Por que não oportunizar aos profissionais um tratamento igualitário ao dos cargos comissionados que terão redução salarial de 20% a partir do mês de maio?

Necessário salientar que os profissionais da educação realizaram atividades até esta última semana e a "recompensa" recebida, no dia 24 de abril, fora de que seus contratos estavam suspensos desde o dia 16 de abril. Como dito, este não é o tratamento que os profissionais merecem. 

É dever da gestão municipal zelar pela máquina pública, sobretudo suas despesas, no entanto, observamos que há no município uma série de serviços suspensos, a exemplo o transporte escolar municipal, consultas ambulatoriais e o transporte de alunos do ensino superior para Petrolina, que proporcionam uma redução de despesas ao município. 

Acreditamos que seria possível manter os contratos com reduções salariais da mesma forma que foi estabelecido com os cargos comissionados, assim, haveria uma redução de gastos sem prejudicar demasiadamente os profissionais da educação, eis que a maioria deles já irá enfrentar dificuldades tendo em vista a crise do novo coronavírus.

Além do mais, esses profissionais terão dificuldades para obter o auxílio emergencial do governo federal, sendo possível que nem consigam o recebimento num primeiro momento em virtude de seus vínculos com o município.

Dessa forma, fica nosso apelo à gestão do município para que reveja essa atitude insensível.

Blog Bruno Brito

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