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Brasil vence Argentina com talento e agilidade de jogadores jovens


Com uma vitória sobre a Argentina, a seleção brasileira conquistou, na noite desta quarta-feira (28), o Superclássico das Américas .
Cortês tinha apenas um motivo para chegar em casa de cabeça baixa: um voo de 3h37min de Belém até o Rio de Janeiro.
"Estou um pouco cansado, não consegui dormir na viagem."
Para quem vive um conto de fadas, dormir é arriscado. Há menos de um ano, Cortês jogava no Quissamã, da segunda divisão do futebol carioca. O jogador fez 22 jogos pelo Botafogo e um pela seleção, que bastaram para a torcida aprender o nome do lateral de 24 anos. Sucesso em alta velocidade
"Eu nunca imaginei”, confessa o atacante Cortês.
Belém e seleção brasileira, afinidade imediata. A nova geração do futebol brasileiro ainda não conhecia o calor do público paraense. Desde 2005, a seleção não jogava na cidade.
A devoção da torcida emocionou Neymar.
“A torcida foi maravilhosa. Cantar o Hino Nacional dá para arrepiar qualquer brasileiro. Acho que até os argentinos ficaram arrepiados”, disse o atacante Neymar.
Com esse combustível o time acelerou, literalmente. No primeiro gol contra a Argentina, o primeiro dele na seleção principal, Lucas atingiu a velocidade de 33km/h em uma arrancada de 85m. Em 2009, no recorde mundial dos 100m, o jamaicano Usain Bolt chegou a 44 km/h.
“Essa marca é do Bolt, não é? Dá para treinar para bater ele”, brinca o meio-campo Lucas.
Cortês não é tão rápido assim, mas a arrancada dele também deu em gol. Em um piscar de olhos, os meninos do Brasil tomaram conta da seleção e foram decisivos na primeira vitória do time de Mano Menezes contra um adversário de expressão.
Até outro dia, Neymar e Lucas faziam parte da geração sub-20 do Brasil. Agora, são as referências para a geração de 2014. A transformação é rápida e a experiência adquirida em cada minuto com a seleção é fundamental para o que eles pretendem enfrentar no Maracanã, em uma final de Copa do Mundo.
"É muito legal ver essa nova geração já chegando e sendo campeã’, diz Ronaldinho Gaúcho.
Um empate e uma vitória contra a Argentina garantiram o troféu de 17kg. Parece pesado, mas a camisa da seleção também parecia e eles provaram o contrário.
"Não pesa não, gostei muito, fiquei bem à vontade e estou super feliz”, diz Cortês.

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