O diretor do Instituto Nacional de Investigación de la Caña de Azúcar (Inica), Inacio Santana Aguilar, visitou ontem (27/06), a sede do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), para acompanhar o sistema de parceria em cultura de tecidos, firmado com o IPA e onde vêm sendo trabalhadas mudas produzidas por meio de meristema de palma orelha de elefante, abacaxi e cana-de-açúcar.
A parceria, iniciada em 1996, teve como resultado a inauguração da biofábrica do IPA, em 1998, permitindo aos pesquisadores do instituto o intercâmbio de experiências com aquele país. Nesta nova etapa, a ação está voltada para o treinamento em biotecnologia para a produção de mudas que atendam as mais diversas cadeias produtivas, com maior foco na palma forrageira. Inacio Aguilar explicou que esse trabalho teve início há quase vinte anos, por uma determinação do ex-governador Miguel Arraes de Alencar e que a sua importância está no conjunto de tecnologias novas e biorreatores para o país. "Até hoje, podemos contar com a contribuição fundamental de Júlio Zoé, não como presidente do IPA, porém como pesquisador".
Segundo Inacio Santana Aguilar, o trabalho que foi iniciado em Pernambuco, tem, hoje, um grande respaldo, sendo difundido em todo o país. Além disso, ele disse que o sistema tem por objetivo a obtenção de mudas de alta qualidade e livres de doenças, a baixo custo para os produtores e consumidores finais. “Este intercâmbio é fundamental para os dois países, pois atende as necessidades dos agricultores de ambas as nacionalidades, estabelecendo desde a escolha das matrizes até a aclimatação e comercialização das mudas”, destacou Júlio Zoé.
Ascom/IPA
Blog Bruno Brito
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