A vacina da Pfizer antes era criticada pelo governo por cláusulas contratuais sobre eventuais efeitos colaterais. Agora, o governo recuou. Se tivesse cedido antes, a vacina chegaria mais rápido, salvando mais vidas.
Pois bem. O Ministério da Saúde concluiu, nesta sexta-feira (19), as tratativas para compra de mais 138 milhões de doses de vacinas covid-19. Foram contratadas 100 milhões de doses do imunizante da Pfizer e outros 38 milhões da vacina da Janssen para ampliar a vacinação contra a covid-19.
A negociação com a Pfizer prevê 100 milhões de doses, das quais 13,5 milhões entregues entre abril e junho e outros 86,5 milhões de julho a setembro, segundo o ministério.
Ainda segundo o órgão, o contrato com a Janssen prevê 38 milhões de doses, que deverão ser enviadas à pasta entre agosto e novembro deste ano.
Além de Pfizer e Janssen, a pasta também já fechou acordos com AstraZeneca/Oxford (Fiocruz) e Sinovac/Instituto Butantan – os dois imunizantes com produção nacional de vacinas até o momento -, consórcio Covax Facility e as vacinas ainda sem aval da Anvisa, Precisa/Bharat Biotech (vacina Covaxin) e União Química/Gamaleya (vacina Sputnik V).
“O cronograma de entrega das vacinas é enviado ao Ministério da Saúde pelos laboratórios e está sujeito a alterações, de acordo com a disponibilidade de doses e a real entrega dos quantitativos realizada pelos fornecedores”, informou o Ministério da Saúde.
Blog Bruno Brito
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