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Hoje, 10 de dezembro, três anos sem Beatriz. Caso não foi resolvido. Família continua cobrando e legista joga mais lenha na fogueira

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O caso da garota Beatriz, assassinada barbaramente dentro do Colégio Maria Auxiliadora,  completa nesta segunda-feira, dia 10, três anos. Até hoje com todos os movimentos e cobranças, as autoridades policiais não elucidaram o crime.
Nestes longos três anos de tristeza e ansiedade para as duas cidades e para a família da garota, só foi achismo. “Acho que foi isso…Acho que foi aquilo…” Mudou-se delegados varias vezes. Resultado, até hoje ninguém sabe quem matou a garota Beatriz.
Para a sua mãe, a guerreira Lucinha Mota, a luta não parou. Ela já disse em declarações à imprensa, que não vai parar enquanto não souber quem matou a sua filha e porque.
O médico legista George Sanguinetti voltou a se manifestar em sua rede social, afirmando que varias falhas já foram cometidas ao longo do processo e desse tempo de investigação. Nessa sua última postagem, o médico chega a afirmar que as autoridades podem ter lavados as mãos para o caso. Será?
Acompanhe o seu raciocínio na postagem colocada por ele em sua página do facebook:
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Médico legista George Sanguinetti
“Lembrem de Beatriz! Crime hediondo, ainda impune. O que as autoridades estão fazendo? Lavaram as mãos? 3 anos de espera, para que surja alguma pista. Acorda Petrolina!
Mais uma vez, examino as fotografias ampliadas, do corpo, da cena do crime. Detecto impressões papilares em manchas coaguladas de sangue, especificamente no terço inferior do braço esquerdo, próximo ao punho. Em redor do corpo há suportes que mostram digitais. Não há dúvida que foi contida, segura pelo antebraço, por parte do agressor, enquanto com a mão armada de faca, desferia os incompreensíveis 42 golpes, que tiraram a vida da criança. As digitais a quem pertencia?
Hoje acredito que foi pessoa familiarizada com o Colégio, que transitava com facilidade sem chamar atenção, que conhecia bem o local, por isso escolheu a sala de esportes desativada. Com inteligência acima da média. E contou com ajuda de mais uma pessoa para vigilância, enquanto executava Beatriz.
O motivo de tanta violência, vingança? Um recado? Não foi um ritual de magia negra, satanismo. Não há indicativo que resultou de ritual cabalístico, quer quanto a sede e característica dos cortes, como também no manuseio do sangue e órgãos. Fúria desordenada, multiplicidades de golpes, aleatórios.
Coberto pelo manto da impunidade, este assassino não foi incomodado por sucessão de delegados, cada um com uma hipótese, sem prova técnica. E o tempo foi passando.
Foi divulgado, no curso das investigações que a Polícia possuía tantas provas, DNA do homicida, etc. E os depoimentos controversos? Agora silêncio total. Caso arquivado como insolúvel? Não aceito. Que no próximo dia 10 de dezembro, ao completar 3 anos do martírio de Beatriz, que as investigações continuem. Petrolina tem uma dívida com Beatriz, um anjo que foi jogada para o céu, com barbaridade e selvageria. E muitos são cúmplices do silêncio, da omissão”. (Facebook George Sanguinetti).
Com a palavra as autoridades que acompanham o caso.
Fonte: Blog Vinicius de Santana
Blog Bruno Brito

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